domingo, 28 de junho de 2009

IMAGEM DE SÃO PAULO NO VATICANO


Arqueologistas do Vaticano descobriram o que acreditam ser a imagem mais antiga ainda existente do Apóstolo São Paulo. Datada do século IV, ela foi encontrada nas paredes de catacumbas sob Roma.A fotografia de uma imagem pintada em afresco de um rosto masculino com barba preta e uma auréola brilhante sobre um fundo vermelho. Especialistas da Comissão Pontífice para Arqueologia Sagrada fizeram a descoberta em 19 de junho de 2009 nas Catacumbas de Santa Tecla em Roma e a descreveram como "o mais antigo ícone da história dedicado ao culto do Apóstolo", de acordo com o jornal do Vaticano.São Paulo e São Pedro são reverenciados pelos cristãos como os maiores missionários da antiguidade.Os cristãos dos tempos antigos em Roma enterravam seus mortos em catacumbas cavadas nas pedras sob a cidade e decoravam as paredes subterrâneas com imagens de devoção.

terça-feira, 16 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

Nossa Senhora dos Anjos




HISTÓRICO

A pouca distância da cidade de Assis, em espaçosa planície, está situada a igreja de Nossa Senhora dos Anjos.

A primeira ermida foi construída no fim do ano de 352, por quatro piedosos eremitas, vindos de Jerusalém. Tendo eles posto, nessa ermida, à veneração dos fiéis, uma relíquia do sepulcro da Santíssima Virgem, dedicaram-na a Maria, assunta ao céu, pelos Anjos, e daí se derivou o título - Santa Maria dos Anjos, ou, como nós dizemos, Nossa Senhora dos Anjos.

Até aqui, a notícia já nos dá a razão do título Nossa Senhora dos Anjos, porém diremos ainda por que motivo essa ermida se tornou célebre em todo o mundo.

Cento e sessenta anos depois de construída, a referida ermida, achando-a São Bento abandonada e em ruína, a reconstrói, aumentando-a e embelezando-a, e por ser uma porçãozinha de herdade que ali tinham os beneditinos, foi chamada igreja da Porciúncula (piccola porzione).

São Francisco, que deu tanto lustro a Assis, freqüentou, quando criança, essa pequena igreja, e, vendo-a mais tarde novamente abandonada e decadente, pediu ao abade D. Tebaldo que lhe cedesse, no ano de 1208. Tendo sido satisfeito o seu pedido, restaurou-a com as próprias mãos, construindo depois, em sua vizinhança, uma cela, que preferiu a qualquer lugar, pa­ra estabelecer nela a sua morada. Depois de ter habitado nela, sozinho, durante dois anos, ouvindo, um dia, ao Evangelho da santa missa celebrada nessa capela, a recomendação de Cristo a seus discípulos – “que não levassem em suas viagens, nem dinheiro, nem alforge, nem bastão” - tomou essas palavras como norma de sua vida e como a primeira regra da Ordem dos Menores, que institui, para promover com mais eficácia a glória de Deus e a santificação das almas.

É célebre, portanto, a igrejinha da Porciúncula, por ter sido o berço da Ordem Franciscana; mas a causa principal do no­me da aludida capela é a singular mercê que São Francisco alcançou - a indulgência da Porciúncula.

A história da concessão dessa indulgência é a seguinte: estando São Francisco, uma noite em oração, abrasado no zelo da salvação das almas, conheceu, por uma luz superior, que Jesus e Maria estavam na Capela. Corre então para lá e, apenas entra, dá com os olhos em Jesus e Maria, no meio de uma grande multidão de anjos. A Mãe de Deus dirige-se logo a ele, animando-o a pedir alguma graça.

O seráfico Patriarca, que dava mais importância ao bem espiritual do que ao material, pede então uma indulgência ple­nária, isto é, a remissão de todos os pecados para aqueles que, arrependidos e confessados, visitassem aquela capela, dedicada à Rainha dos Anjos.



Acedeu graciosamente o Senhor, e, mandando-lhe que a fosse pedir ao Papa, seu Vigário na terra e a visão desapareceu.

Cheio de contentamento foi o Santo procurar o Papa, que era Honório III.

Admirou-se sobremaneira o Pontífice, ouvindo a narração da maravilhosa visão que tivera São Francisco; todavia, iluminado por Deus, prestou-lhe fé, e não obstante ser o pedido desacostumado e amplíssimo, concedeu a pedida indulgência, escolhendo o Pontífice o dia 2 de agosto para se fazer jus a tão singular privilégio. A bula da concessão foi expedida em 1223.

Esta graça tem sido confirmada e ampliada por muitos sumos Pontífices a outros santuários da família franciscana.

(Para a publicação desta noticia histórica foram consultados os livros "Ano Cristão", do Pe. Croiset, e Storia delle più celebri Apparizioni di Maria Vergine", do Pe. Pozzi Attílio.)